Genero textual conto
Classicamente, diz-se que o conto se define pela sua pequena extensão. Mais curto que a novela ou o romance, o conto tem uma estrutura fechada, desenvolve uma história e tem apenas um clímax. Num romance, a trama desdobra-se em conflitos secundários, o que não acontece com o conto. O conto é conciso.
Grande flexibilidade
Por outro lado, o conto é um gênero literário que apresenta uma grande flexibilidade, podendo se aproximar da poesia e da crônica. Os historiadores afirmam que os ancestrais do conto são o mito, a lenda, a parábola, o conto de fadas e mesmo a anedota.
O primeiro passo para a compreensão de um conto é fazer uma leitura corrida do texto, do começo ao fim. Através dela verificamos a extensão do conto, a quantidade de parágrafos, as linhas gerais da história, a linguagem empregada pelo autor. Enfim, pegamos o “tom” do texto. O conto e suas demarcações
O ato de contar histórias remonta a épocas antigas dentre a história da humanidade. A verdade é que a maioria das pessoas, em um determinado momento de sua existência, já teve a oportunidade de se entreter em meio às encantadoras ou até mesmo às horripilantes histórias contadas pelos nossos antepassados, não é mesmo?
Quando nos reportamos à referida ocorrência, sabemos que toda história se perfaz de um encadeamento de fatos, e que estes ao serem narrados vão conferindo sentido ao enredo e envolvendo o interlocutor mediante os acontecimentos. Tal particularidade permite que o conto, didaticamente, pertença ao chamado gênero narrativo consoante aos padrões estabelecidos pela Literatura.
Como dito anteriormente, o conto tem origem antiga. Sua manifestação está condicionada desde as narrativas orais dos antigos povos proferidas em noites de luar, passando pelas