General abreu
Assim consta na biografia feita pelo Barão do Rio Branco, mas na Genealogia das Famílias feita pelos Mórmons, consta que João de Abreu casou com Maria de Souza, natural da Ilha Terceira/Açores-Portugal e que José de Abreu teria nascido em Maldonado-Uruguai, à época bispado de Buenos Aires.
Aos 14 anos, em 1784, ofereceu-se como voluntário ao Imperial Exército do Brasil e passou a fazer parte da Cavalaria do Real Exército de Sua Majestade. Foi herói nacional das Guerras da Cisplatina, considerado um homem de extrema valentia e vencedor de inúmeras batalhas, conquistando e anexando às terras brasileiras a Província conhecida como da Cisplatina (hoje Uruguai). Ainda durante o Reino Unido de Portugal, Brasil e Algarves, combateu os castelhanos, libertando São Borja em 1814.
Foi Governador de Armas do Rio Grande do Sul e Marechal-de-campo. Em razão do seu excepcional valor militar e dedicação, D. Pedro I, por decreto Imperial de 12.10.1825, agraciou-o com o título de Barão de Cerro Largo. A ele foram destinadas extensas sesmarias em Alegrete e na província da Cisplatina (abaixo da região da atual cidade de Livramento-RS). Quando a Capela do Inhanduí foi incendiada e destruída entre 1816/1817 (depois conhecida como Capela Queimada), José de Abreu destinou parte de suas terras para a nova aldeia (povoado de Guasso-Passo) e é considerado, por muitos historiadores, como o doador das terras da atual cidade de Alegrete, situada à margem esquerda do Rio Ibirapuitã. Nesta região, JOSÉ de ABREU dedicou-se e constituiu sua família.
Casou com MARIA FELICIANA DA SILVA, nascida em Porto Alegre, filha de Antonio da Silva e Maria da Conceição, naturais de Santa Catarina, com quem teve cinco filhos homens. Como exceção do primeiro (José de Abreu) que faleceu