Gen Tica A Escolha Que Nossos Av S N O Faziam Resenha Cr Tica
Sobre a obra "Genética: A escolha que nossos avós não faziam", de Mayana Zats
A partir do que é veiculado na mídia, sabe-se que os avanços nas pesquisas com células-tronco ainda geram muitas controvérsias no âmbito político ao passo que gera expectativas para aqueles portadores de doenças consideradas incuráveis. Conforme foi relatado por Mayana Zatz em seu livro "Genética: Escolhas que nosso avós não faziam", essa situação gera um ambiente desfavorável para os avanços no entendimento das verdadeiras possibilidades do uso de células tronco como tratamento e que favorece a existência de um mercado paralelo que, ao invés de oferecer um tratamento eficiente e adequado a seus pacientes, usa-se de dados sem embasamento cientifico visando a realização de tratamentos meramente lucrativos. Sabe-se hoje que existem várias formas de células-tronco. Dentre elas, pode-se destacar as células-tronco embrionárias que tem um grande potencial em formar tecidos de todo o corpo humano. Só podem ser obtidas de embriões congelados com menos de uma semana após a fertilização. Existem também as células-tronco adultas ou tecido específicas que são originadas durante o desenvolvimento fetal e permanecem no organismo do indivíduo a vida toda. Todavia, ocorreram algumas polêmicas em torno das pesquisas envolvendo células-tronco. A discussão não se referia ao progresso nessas pesquisas mas sim a questão do início da vida daqueles embriões. Apesar disso, no Brasil, os avanços com células tronco no país acabaram sendo aprovados. Atualmente, não é do conhecimento dos pesquisadores o controle sobre essas células. Não se sabe como controlá-las para fazer exclusivamente aquilo que se quer, bem como qual é risco da formação de tumores a partir do uso delas. A autora aborda em seu texto duas questões éticas. A primeira envolve a questão de como os comitês de ética tratam as pesquisas médicas. Nesse tipo de pesquisa, é importante que se tenham informações do estudos feitos em