Gegrafia Escolar e a Construção de Conceitos no Ensino
CAVALCANTE, Lana de Sousa. Geografia, escola e construção de conhecimentos/Lana de Souza Cavalcante,- Campinas, SP: Papirus,1998.-(Coleção Magistério: Formação e trabalho pedagógico).
Possui graduação em Licenciatura em Geografia pela Universidade Federal de Goiás (1979), mestrado em Educação pela Universidade Federal de Goiás (1990) doutorado em Geografia (Geografia Humana) pela Universidade de São Paulo (1996) e pós-doutorado na Universidade Complutense de Madrid/Espanha. Atualmente é professor associado da Universidade Federal de Goiás. Tem experiência na área de Geografia e do ensino, com ênfase em Geografia Urbana, atuando principalmente nos seguintes temas: ensino de geografia, formação de professor, lugar, geografia, cidade e espaço urbano.
Os dados do capítulo anterior indicam que os elementos presentes nas representações dos alunos e de professores devem ser considerados no ensino. A análise dessas representações permite captar o sentido que perpassa a linguagem geográfica falada por alunos e professores em sala de aula. Considero que a análise dessa linguagem juntamente com a análise de uma outra linguagem geográfica, a científica, poderão avançar nos problemas do ensino dessa matéria, mas ficam ainda algumas questões para a análise da ampliação dos dados.
A referência inicial para a análise anunciada neste tópico é o entendimento de que o ensino visa à aprendizagem ativa dos alunos, atribuindo-se grande importância a saberes, experiências, significados que os alunos já trazem para a sala de aula incluindo, obviamente, os conceitos cotidianos. Para além desta primeira consideração, o processo de ensino busca o desenvolvimento, por parte dos alunos de determinadas capacidades cognitivas e operativas, através da formação de conceitos sobre a matéria estudada. Por tanto requer-se o domínio de conceitos específicos de sua matéria e de sua linguagem própria.
Seja como ciência, seja como matéria de