GE TALENT MACHINE CASE

Relatório
GE’s Talent Machine: The Making of a CEO

1. O sistema da “Curva da Vitalidade” desenvolvido e colocado de forma imediata na General Electric por Jack Welch, tem como base uma característica fundamental para a referida empresa: a o princípio da meritocracia – sistema de gestão que considera o mérito, a aptidão e dedicação pessoal, evitando outro tipo de burocracia (geralmente característico deste processo de ascensão) a principal razão para se atingir a liderança de uma forma sólida e sustentada e benéfica para todos.
Assim, esta curva traduz-se num plano de constantes e progressivas recompensas: aumentos salariais, maior relevância na tomada de decisões e outras promoções... estando estas últimas dependentes de uma rígida avaliação de desempenho. O método de classificação levado a cabo é actualmente muito conhecido e utilizado pela maioria das empresas para medir a performance dos seus trabalhadores. Distingue três categorias de funcionários:
Os que obtêm classificação “A” – os mais motivados, correspondem, de um modo geral, a 20% dos empregados de uma empresa;
Os “Bs” cerca de 70% indispensáveis ao bom funcionamento da instituição, os quais os “As” têm a obrigação de manter motivados, para que no futuro, se possam transformar eles próprios em “As”
Os “Cs”, 20% que apresentam condições de eficácia limitada
Embora este método acarrete inevitavelmente problemas e obstáculos a sua realização plena, (como, por exemplo o facto de só que conseguir motivar os melhores, deixando os médios um pouco menos motivados pela diferenciação; e por mais objectivas que sejam as avaliações existe sempre alguma subjectividade, inerente à componente humana, onde se podem cometer injustiças), este comporta vantagens fulcrais na medida em que cria uma cultura de melhoramento, aprendizagem permanente, entusiasmo, fomenta a alta performance e uma obsessão positiva pela qualidade, reforçando a sustentabilidade e, em última instância, promove o crescimento empresarial