Gastronomia

1- INTRODUÇÃO

Para a UNESCO (2012) a Cozinha Tradicional Mexicana é entendida como parte de um modelo cultural completo, compreendendo atividades agrárias, práticas, rituais, conhecimentos e técnicas culinárias, além de comportamentos comunitários ancestrais. Em novembro de 2010 durante a 5ª reunião do comitê intergovernamental, realizada no Quênia a Cozinha Tradicional Mexicana foi reconhecida pela Organização das Nações Unidas para Educação, Ciência e Cultura (UNESCO), como patrimônio imaterial da humanidade. Para Lévi (2001) enxergava um patrimônio a ser preservado como um conjunto de realizações humanas em suas mais diversas expressões, incluindo não somente a historia e a arte de cada país mas, também, seus hábitos, costumes, tradições e crenças, todo um acervo imaterial e material da vida em sociedade. Para Lopéz (2012) a comida e sua preparação são de suma importância para a definição da identidade e da estrutura social, sendo a organização e a forma como uma sociedade cozinha e come um reflexo dela mesma e dependem da maneira como esta funciona.
De acordo com Silva (2012 citada por Magalhães (2012) a Cozinha Tradicional Mexicana foi inscrita devido a sua capacidade de evoluir, e ao mesmo tempo manter sua autenticidade, a partir da preservação de elementos como El chili, El maíz e El frijol. Iturriaga (2007) diz que a cozinha mexicana repassa muito os aspectos meramente gastronômicos, ela está envolvida com a religiosidade, os rituais e as tradições de séculos atrás, ás vezes milênios, que continuam vigentes em pleno século XXI. Segundo Montoya e Iserloh (2008) os utensílios mais utilizados na cozinha mexicana são a Olla, a cazuela, a prensa de tortilha, o molcajete, o comal e a chocolateria e, os ingredientes mais utilizados em sua culinária são o coentro, as pimentas, o limão Taiti, o abacate, o milho e o queijo.
Ortiz (1998) afirma que a cozinha mexicana está a ganhar o mundo com sua mistura única da cozinha tradicional da Índia e da