Gastronomia do ceara
A culinária cearense tem influência direta dos costumes alimentares dos primitivos índios que habitavam o Estado, enquanto outros pratos são originários dos colonizadores europeus. A influência negra, que foi muito forte na região Nordeste, principalmente no ciclo da cana-de-açúcar, também deixou marcas na cozinha cearense. Toda essa mistura de raças é responsável por uma herança gastronômica que até hoje pode ser observada no hábito alimentar da população cearense.
A gastronomia cearense tem sabores tropicais e exóticos, com temperos peculiares, agradam aos mais exigentes paladares. Em geral, seus pratos refletem traços marcantes da cultura popular e da influência deixada pelos colonizadores. Os frutos do mar são o carro-chefe da culinária, sendo encontrados com variedade em toda a extensão do litoral cearense, como por exemplo, caranguejos, siris, camarões, e ostras que compõem o cardápio dos restaurantes, além da sopa de peixe que os servem de formas diferentes e apetitosas. Um dos pratos mais tradicionais é a peixada ao molho com legumes, acompanhada de porção de farinha, enquanto a lagosta é o mais requintado e preferido pelos visitantes. A culinária do sertão possui sabores diferentes do litoral, como o popular baião de dois, a carne de sol feito paçoca e macaxeira, galinha à cabidela, feijão verde, dobradinha, tanajura, avoante e maxixe, além de comidas com forte tempero, como sarrabulho, panelada, buchada, rabada, carneirada, mão de vaca, sarapatel e feijoada. O principal produto agrícola do Nordeste é a cana-de-açúcar, que dá origem à famosa cachaça, bebida que ultrapassou fronteiras, sendo o único produto que é engarrafado sob marcas famosas e internacionalmente conhecido. Muitas delas são vendidas com nomes e embalagens exóticas, inspirados no folclore popular. Nos engenhos de cana de açúcar são feitos o nutritivo caldo de cana, a popular rapadura, batida e alfinim, além dos deliciosos doces, bolos, os saborosos sucos e