Gasolina
O instrumento básico para se racionalizar o trabalho dos operários era o estudo de tempos e movimentos (motion-time study). O trabalho é executado melhor e mais economicamente por meio da análise do trabalho, isto é, da divisão e subdivisão de todos os movimentos necessários à execução de cada operação de uma tarefa. As etapas do processo de análise do trabalho e estudos dos tempos e movimentos são as seguintes:
1. Selecionar um pequeno grupo de trabalhadores qualificados para executar uma determinada tarefa a ser analisada.
2. Estudar a série exata de operações ou movimentos elementares que cada trabalhador repete quando executa a tarefa a ser analisada, além das ferramentas que cada um deles utiliza.
3. Marcar com um cronômetro o tempo necessário para executar cada um desses movimentos elementares e, em seguida, selecionar a forma mais rápida de executar cada elemento da tarefa. Além da determinação do tempo médio para a execução de cada movimento, adicionar também os tempos elementares ou mortos (esperas, tempos de saída do operário da linha para descanso, etc.) para avaliar o "tempo padrão".
4. Eliminar os movimentos incorretos, lentos ou inúteis.
5. Reunir em uma série ordenada os movimentos melhores e mais rápidos, além das melhores ferramentas para definir o novo método de trabalho.
Com isso, padronizava-se o método de trabalho e o tempo destinado à sua execução. Método é a maneira de se fazer alguma coisa para obter um determinado resultado. O estudo dos tempos e movimentos permite a racionalização dos métodos de trabalho do operário e a fixação dos tempos padrões para a execução das tarefas.
Os objetivos do estudo de tempos e movimentos são:
1. Eliminação de todo o desperdício de esforço humano.
2. Adaptação dos operários à tarefa.
3. Treinamento dos operários.
4. Especialização do operário.
5. Estabelecimento de normas de execução do trabalho.
Frank B. Gilbreth (1868-1924) foi um