Gasolina sem chumbo

PROCESSOS TECNOLÓGICOS DE REFINAÇÃO DE PETRÓLEOS.
COMPLEMENTO II AO CAPÍTULO I.

I.5 A Gasolina.

I.5.1. Introdução.

A gasolina é o derivado do P.B. mais popular em quase todo o mundo. No nosso país, o seu consumo ronda já os 2.400 m3 diários (dados de 2011), com uma forte tendência de aumentar drasticamente nos próximos anos.

A gasolina é um combustível resultante da separação do P.B. durante o processo de refinação. A produção das gasolinas compreende processos que vão desde a simples separação física denominada destilação, até a processos complexos que modificam a estrutura molecular dos compostos que irão compor as gasolinas, como por exemplo, o craqueamento catalítico (catalitic cracking), e o hidrocracking. Na produção das gasolinas de alta performance são utilizados processos mais sofisticados como a alquilação e a reforma catalítica (catalitic reforming).

Todos estes processos visam, entretanto, enquadrar dentro dos parâmetros previamente determinados, um conjunto de propriedades que são responsáveis pela qualidade das gasolinas e para assegurar um funcionamento adequado dos motores.

I.5.2. Características de uma Boa Gasolina e suas Propriedades.

Uma gasolina é dita “boa” quando possui propriedades que:

Lhe permite:
O arranque dos motores a frio.
O seu rápido aquecimento.
Uma boa resposta às necessidades de aceleração para as mudanças de marcha (solicitações).
Resistir às detonações (rateres).

Não lhe permite:
Agredir os componentes dos motores por efeitos da corrosão.
Oxidar-se.
Evaporar-se com muita facilidade.
Causar emissões de hidrocarbonetos que possam danificar o sistema de admissão.,
A formação de depósitos no sistema de alimentação.

Essas características são adquiridas ou determinadas através das suas diversas propriedades físico-químicas que compõem o que normalmente se denomina “Especificações Técnicas das Gasolinas”.

As propriedades mais importantes das gasolinas são:

1. O Índice de Octanas (IO)