Gases nobres: hélio e xenônio - obtenção, aplicação...
O termo “gás nobre” vem do fato que, do ponto de vista humano, nobre é aquele que geralmente evita as pessoas comuns. Do mesmo modo, a característica destes gases é de não combinarem com os demais elementos e têm uma baixa reatividade.
A primeira evidência da existência dos gases nobres foi através da descoberta da existência do hélio no sol, feita por análise espectrográfica da luz solar.
Os gases nobres apresentam forças de atração interatômicas muito fracas, daí apresentarem baixos pontos de fusão e ebulição. Por isso, são gasosos mesmo nas condições normais.
Os átomos dos gases nobres têm camadas de valência completamente preenchidas; o hélio tem uma configuração eletrônica 1s2, e cada um dos outros gases nobres tem uma configuração eletrônica mais externa s2p6 (octeto).
Os gases nobres ocorrem na natureza como constituintes menos abundantes da atmosfera. Correspondem a menos de 1% do ar.
Para separar os gases nobres é necessário fazer a destilação fracionada: os gases são liquefeitos e lentamente destilados, de forma que vão escapando da mistura de acordo com o seu ponto de ebulição. A tecnologia para essa liquefação, que exige temperaturas muito baixas, foi aperfeiçoada no final do século 19.
Por possuírem afinidade eletrônica próxima a zero e energias de ionização muito altas, os elementos não tendem a formar ligações por ganho ou perda de elétrons em condições normais.
TERMOS EM VERMELHO SIGNIFICAM:
Reatividade consiste na tendência que uma reação química tem em acontecer, nesse caso, a tendência que um átomo possui para captar ou perder elétrons.
Análise espectrográfica é a investigação da natureza química de uma substância pelo exame do seu espectro (intensidade de radiação transmitida, absorvida ou refletida em função do comprimento de onda ou frequência da própria radiação).
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