Gases asfixiantes
A presença de gases e/ou vapores tóxicos é uma situação que o homem conhece desde os primórdios. Em épocas remotas, acreditava-se que certas mortes “estranhas” eram obra de feiticeiros ou demônios, entretanto, é sabido que boa parte dessas mortes eram causadas na verdade por emanações de gases tóxicos, principalmente em regiões vulcânicas.
A compreensão sobre o efeito dos gases foi evoluindo gradualmente junto com a ciência e foi no século passado que o homem começou a estudar os efeitos de certas substâncias gasosas tóxicas ao organismo humano.
Foi por volta do ano de 1850, nos Estados Unidos, que pela primeira vez houve a preocupação com a presença de gases tóxicos ou asfixiantes nos locais de trabalho, nas minas de extração de carvão. Lá, a matéria orgânica em decomposição originava a presença de gás metano (asfixiante) bem como gás sulfídrico (altamente tóxico).
Ao baixarem às minas, os trabalhadores costumavam levar consigo pequenos animais (roedores) ou mesmo cães. Estes, mais suscetíveis que os homens, ficavam agitados quando havia a presença de gases, denunciando assim a situação de risco.
Os gases asfixiantes podem ser simples ou químicos. Dá-se o nome de asfixiantes simples àqueles que não atuam diretamente sobre o organismo, mas tomam o lugar do oxigênio no pulmão.
Os gases asfixiantes são classificados de acordo com seu mecanismo de ação tóxica.
Os asfixiantes simples são gases inertes,são substâncias químicas que têm a propriedade comum de deslocar o oxigênio do ar e provocar asfixia pela diminuição da concentração do oxigênio no ar inspirado .Substâncias liquefeitas quando comprimidas. Desta forma, a substância ocupa o espaço do oxigênio na árvore brônquica.
Quando a concentração de oxigênio cai abaixo de 16%, os sintomas de anoxia começam a aparecer.
Oxigênio | Volume | Sintomas | 12 | 10% | Frequência respiratória e pulso aceleram distúrbio da coordenação muscular discreta. | 10 | 14% | Consciente, distúrbio