Gas glp
O Brasil, na época, tinha uma base para dirigíveis no Rio de Janeiro e um grande estoque de propano, que era o combustível utilizado nos motores dos zepelins. Esse trágico acidente abalou a confiança dos passageiros desse tipo de transporte, e o propano estocado para abastecer o Hindenburg acabou sobrando…
Em 30 de agosto de 1937, apenas quatro meses após o acidente, o imigrante austríaco Ernesto Igel bolou um jeito de aproveitar o estoque de propano e criou a Empresa Brasileira de Gás a Domicilio Ltda. para vender o gás engarrafado. Surgia, assim, o botijão de gás! Apesar das dificuldades iniciais e dos temores do consumidor com o novo produto, a ideia foi pegando aos poucos. Também pudera, para a maioria das pessoas a alternativa era cozinhar à lenha, carvão ou querosene… Nos anos 50 do século passado o gás em botijão já era muito disputado, e foi preciso aumentar a importação do produto e a fabricação de fogões a gás. No primeiro post sobre Botijão de Gás falamos das suas origens aqui no Brasil.
Existem tipos diferentes de botijão em razão da quantidade de gás que comportam. Veja alguns deles: O P2 comporta 2 kg e é geralmente utilizado em lampiões. O P5 comporta 5 kg e é utilizado em fogões ou maçaricos. O P20, com 20 kg, são usados como combustível de empilhadeiras, e é o único botijão que pode ser utilizado na horizontal. O P45 comporta 45 kg e é utilizado, geralmente, em restaurantes. Finalmente o P13, que comporta 13 kg, é o mais utilizado nas residências. São muitos os aspectos que devem ser