Gamagrafia
Autor: Engo. Wilivaldo Palfi – Petrobras/Refinaria Presidente Bernardes -Cubatão/Inspeção de Equipamentos
Muito difundida para o controle de qualidade de soldas e fundidos em equipamentos da indústria química e petroquímica no país, a gamagrafia tem se mostrado de grande utilidade na inspeção de tubulações em serviço.
Inicialmente, por volta de 1995, intensificamos a aplicação desta ferramenta na inspeção em serviço de tubulações e conexões de pequeno diâmetro ( < 2”) em sistemas de tubulações, onde estávamos enfrentando problemas de falhas sistemáticas. O objetivo principal era a verificação de reduções de espessura, em substituição a medição por ultra-som, logicamente sem a perspectiva de obtenção de valores precisos, mas sim para avaliação mais qualitativa. A exposição é realizada com a fonte a uma certa distância da tubulação, cerca de 50 cm, e em duas direções defasadas de 90º. A vantagem principal é a verificação de uma região maior da tubulação/conexão e evitar-se a remoção do isolamento térmico eventualmente existente e a necessidade de preparação da superfície, que em muitos casos de difícil realização devido a corrosão externa. A imagem radiográfica obtida permite uma visualização das espessuras “projetadas” da tubulação e também áreas de maior densidade que denotam reduções de espessura. Áreas mais claras podem ser resultado de deposições internas. As fotos da figura 1 exemplificam os resultados obtidos.
Temos conseguido sucesso na avaliação de tubulações de até 6”de diâmetro, inclusive isoladas térmicamente.
Além dos problemas de corrosão, logo constatamos vários problemas relacionados a montagens, em roscas, em internos de válvulas, etc.
A sistematização da aplicação da gamagrafia tem reduzido do forma significativa as falhas nestas tubulações de pequeno diâmetro.
Mais recentemente com a necessidade de identificarmos corrosão localizada por ácidos naftênicos, também