Galáxia química
A Galáxia dos elementos Químicos, versão melhorada da tabela periódica de Dimitri Mendeleev, foi apresentada pelo botânico da Universidade de Oxford, Philip Stewart.
Mas o que esta tabela tem de diferente? Tudo. Desde o formato, que passou de retangular para espiral, o nome (a nova tabela vem sendo chamada de “Distribuição Planetária dos Elementos”) até a inclusão de um novo elemento: o Neutrônio.
A nova concepção da tabela gerou um enorme interesse da comunidade científica, pois além de visivelmente mais bonita, os elementos que ficavam “de fora” do modelo anterior, como os lantanídeos e actinídeos, foram incluídos. Na Inglaterra, país de origem de Philip, a nova versão já foi distribuída para as escolas secundárias, mas não se sabe ainda se tomará o lugar do modelo atual.
O Novo formato
A tabela original, do ano de 1869, tem o formato retangular no qual os elementos estão dispostos em linhas horizontais, aqueles que tem características semelhantes, aparecem em intervalos regulares nas linhas verticais. Já o novo modelo apresenta os elementos em forma de espiral, o autor explica que esse formato diferenciado facilita a compreensão, pois “o cérebro humano se adapta melhor a curvas do que a retas”. Os elementos também são apresentados em círculos ligados a outros círculos menores com o número atômico correspondente.
As cores que representam os elementos continuam as mesmas. O que também facilita a adaptação. Já a analogia com as galáxias vai além do formato. Por ser uma espiral infinita, a nova tabela permite que sejam acrescentados novos elementos que venham a ser descobertos, pois, assim como microcosmo, a atividade atômica não é estática.
A nova localização do Hidrogênio (H)
O Hidrogênio, que na Tabela de Mendeleev fica perto dos metais alcalinos, ganhou nova posição, na espiral - fica colocado em um aro mais central, perto do Carbono (C), justificando essa alteração pelo fato de haver mais afinidade