galpões
Fernando Ottoboni Pinho
Engenheiro Consultor da Gerdau Açominas
Estima-se que atualmente a maior parte das construções em aço no Brasil seja de estruturas simples como as coberturas e as estruturas de um único pavimento. Dentro deste importante segmento os galpões lideram as construções com soluções econômicas e versáteis para uma larga faixa de vãos e uma infinidade de aplicações na construção e na indústria, como: uma pequena fábrica, um depósito, uma loja, uma academia, um ginásio coberto, uma garagem, etc. Com a chegada dos perfis laminados de abas paralelas tipo W os galpões em pórticos ganharam competitividade com soluções simples, limpas, rápidas e econômicas.
Portanto torna-se importante conhecer todas as tipologias dos galpões em pórtico e suas características, de forma a empregar sempre a concepção mais adequada e econômica para a obra. Observar também que em alguns casos uma nova concepção, mistura de duas outras pode juntar características interessantes e melhorar ainda mais a solução para o galpão.
Todas as tipologias podem ser de vão único, para pequenos vãos ou grandes vãos livres sem colunas internas ou de vãos múltiplos, para grandes áreas cobertas ou quando o tipo de ocupação permite colunas intermediárias.
TIPOS DE GALPÕES EM PÓRTICO
Existem dois tipos básicos de galpões em pórticos, quanto ao tipo de estrutura transversal portante: os pórticos de alma cheia, que utilizam os perfis maiores laminados como elementos principais da estrutura e os pórticos treliçados, que empregam perfis menores formando reticulados em treliça para compor os elementos principais da estrutura.
O tipo da estrutura transversal (alma cheia, treliçado, etc.) associado à distância entre elas (espaçamento entre pórticos), define o conjunto portante do galpão, que deve ser ajustado para obter, não a estrutura de menor peso, mas a estrutura que melhor atende as condições específicas da obra em análise.