galeria olido

utor: Mateus Maropo

O centro de São Paulo recebeu e presenciou no começo do século 20, o auge da arte do cinema. O público pôde assistir as primeiras projeções no espaço Politeama, no Vale do Anhangabaú em 1907 e meses depois, no mesmo ano, na primeira sala de cinema da cidade, no Bijou Theatre.

Além deles, o Cine Olido, inaugurado 50 anos depois, foi o primeiro cinema galeria (localizado em um grande edifício de mármore, com lojas e a sala de cinema com poltronas numeradas e orquestra tocando antes dos filmes) e um dos principais da cidade, até o fim do século 20, quando teve de fechar as portas por causa da popularização dos cinemas em shopping centers.

Após reforma e reabertura em setembro de 2004 com o nome de Galeria Olido, o centro cultural localizado na Av. São João, ao lado da Galeria do Rock, hoje conta com diversos espaço dedicados a música, teatro, dança, artes plásticas, fotografias além é claro do cinema.

O Cine Olido passou por reformas e agora possui piso emborrachado, nova pintura e 236 assentos. A programação exibe mostras a preços populares (com entrada a um real) ou até gratuitas, homenagens a diretores, grandes clássicos do cinema, sejam curtas ou longas-metragens e em especial filmes nacionais.

Outro destaque da galeria são diversos espaços dedicados à arte, como a Sala Olido, que possui 293 lugares para espetáculos teatrais e concertos musicais eruditos e também a Vitrine da Dança, local que abriga aulas de dança de salão.

Tudo isso sem contar o Centro de Dança Umberto da Silva, que engloba uma sala de apresentações e espetáculos (Sala Paissandu); três ambientes para ensaios, workshops e encontros, que possuem piso de madeira, barras móveis, colchonetes e equipamento audiovisual (Sala Café, Azul e Vermelha), além de uma sala de pesquisa e acervo de dança.

Já os espaços expositivos são voltados às exibições fotográficas e situam-se em dois andares: no piso sobreloja e no primeiro andar.
Além disso, a galeria comporta uma Central de