Galactosemia clássica
1.1GALACTOSEMIA
Galactosemia é uma doença autossómica recessiva na origem, isto é, cada um dos pais transporta um gene variante para a desordem. Embora estes indivíduos têm menos de atividade enzimática normal, elas aparecem clinicamente saudável, com pouco ou nenhum sintoma. Uma vez que cada um dos pais contribui igualmente para a piscina do feto gene, as possibilidades que a criança vai nascer com a doença são reforçadas. Combinação de dois genes variantes irá resultar em uma probabilidade de 25% de produzir descendência com o verdadeiro para formar da doença (isto é, galactosemia clássica). Os machos e as fêmeas têm a mesma chance de ter a doença. A manifestação mais dramática, ocorre uma vez em cada 62.000 nascimentos.
A lactose na dieta infantil consome grande parte através da ingestão da fórmula ou do leite materno. No fígado, a galactose e rapidamente metabolizada a glucose-1-fosfato pela ação de quatro enzimas que constituem a “via de Leloir”: galactose mutarotase (GALM), galactocinase (GALK), galactose-1-fosfato uridiltransferase (GALT ) e UDP galactose-4-epimerase (GALE)
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Figura 1. Reações do metabolismo da galactose responsáveis pela interconversao galactose-glucose na via de Leloir e vias acessórias [adaptado de Segal et al, 1995].
A ausência de qualquer uma destas enzimas irá bloquear o metabolismo galactose.
2 . DESENVOLVIMENTO
2.1 CLASSIFICAÇÃO
GALACTOSEMIA TIPO I:
Também chamada de galactosemia clássica ela corresponde à deficiência da enzima galactose-1-fosfato uridil transferase (cujo gene encontra-se no cromossomo 9), o que impede o metabolismo completo da galactose e provoca o acúmulo de galactose-1-fosfato no organismo. Esse acúmulo acontece principalmente nas células do tecido nervoso, no fígado, nos rins e no cristalino e causa diminuição da atividade da enzima galactoquinase, o que provoca acúmulo de galactose no sangue – gerando um quadro de hipergalactosemia e de galactosúria, que é a