gaiola pombalina
Relatório 1º semestre
Rebeca Rodrigues
Nº de aluno 2013140683
2013/2014
A Gaiola Pombalina
1.Contextualização
2.Reconstrução da cidade/baixa pombalina
3.Edifício Pombalino
4.Conclusão
Contextualização
Por volta das 9:30 da manhã do dia 1 de Novembro de 1755, Lisboa foi atingida por um violento terramoto, acompanhado de um maremoto e de um incêndio que lavrou durante vários dias, provocando a destruição de grande parte da cidade com especial incidência na zona da baixa, matando cerca de 20% da população lisboeta e deixando por volta de 75% dos edifícios destruídos ou inabitáveis.
Logo nas semanas seguintes começaram a circular, tanto em Portugal como no estrangeiro, descrições do desastre. Foi precisamente a necessidade de consciencialização da catástrofe e a sua imposição enquanto notícia que promoveram a difusão de múltiplos escritos tanto em Portugal como no estrangeiro, sendo frequentemente considerada como um dos acontecimentos com maior impacto mediático na época.
Até ao terramoto a cidade de Lisboa apresentava uma malha urbana bastante heterogénea: irregular, densa, sem distinção entre o espaço público e privado, onde a comunicação e a locomoção eram difíceis. Impunha-se uma reorganização que permitisse o rápido e eficaz deslocamento de pessoas e bens e a criação de infraestruturas funcionais de traçados retos permitindo uma expansão da cidade de forma organizada.
Imposta pelo Marquês de Pombal, ministro de D. José, a reconstrução de Lisboa tornou-se uma prioridade imediata e, logo em 4 de Dezembro de 1755, foram apresentados os seis projetos para a reedificação da cidade. Manuel da Maia acabou por se decidir pela solução apresentada por Eugénio dos Santos, e, seguindo um modelo iluminista, esta “nova” cidade