Gabriel marcel
Gabriel Marcel (7 de dezembro de 1889, Paris – 8 de outubro de 1973, Paris) foi um autor e crítico teatral além de filósofo e existencialista cristão. Ele próprio designa seu pensamento como neo-socrático ou socrático-cristão. Aceitou certa feita ser chamado de existencialista cristão. Carreira
Formou-se em Filosofia aos vinte anos. Abandonou os estudos e dedicou-se ao jornalismo e a produção e crítica teatral. Sua melhor peça de 1932 foi “O Mundo Partido”.
Seu pai, conselheiro de Estado e ministro da França em Estocolmo foi diretor de Belas Artes na Biblioteca Nacional, era católico e possuía um conceito severo de vida. A mãe de ascendência israelita faleceu quando Marcel estava com quatro anos. Foi criado com uma tia materna que se casou com seu pai. Esta madrasta educou-o na severa disciplina do protestantismo como meio de garantir uma convivência feliz entre as pessoas.
Marcel participou da Cruz Vermelha na Primeira Guerra Mundial quando conviveu com a triste realidade da desolação e isto o levou a valorizar a existência concreta: pensar, julgar, formular, parecem-lhe traição à realidade, o que realmente conta para ele é este indivíduo real que "eu sou", com toda singularidade, que vive sua experiência, "ele só" e nenhum outro.
Em 1929 converteu-se ao catolicismo e o testemunhou no baptismo, com as seguintes palavras: “... nenhuma exaltação, mas um sentimento de paz, de equilíbrio, de esperança, de fé.”. Morreu em 1973.
Obras
Seu trabalho foi produzido em fragmentos, notas de diário, ensaios. Toma clara posição, em seu "Diário Metafísico", contra o racionalismo rejeitando ao mesmo tempo o cientificismo que tenta explicar o homem como coisa e a teocracia que utiliza o homem como objeto.
Teatrais
* "Um Homem de Deus" (1922) * "Mundo Partido" (1932) * "Roma não está mais em Roma" (1951)
Sua obra dramática assume o porte de obra filosófica, pois, segundo ele, “é no drama que o pensamento