g2 Estética
Texto: “A moda como um ideal de vida”
A moda supostamente contribui para a formação da identidade.
Indivíduo = identidade + autorrealização. Que tipo de eu sou eu?
Mudanças nos conceitos sociais ao longo do tempo: Medievo: importância máxima dada a Deus. O mundo pré-moderno é basicamente ditado por ordens estáticas, sem muito espaço para mudanças. Isso ocorre porque segundo o pensamento medieval, por exemplo, o mundo seria totalmente controlado por uma força superior. Isso faz com que as mudanças sejam externas e alheias à vontade humana. Por outro lado, no mundo moderno: constantes mudanças. Surge o conceito de autorrealização, segundo o qual o homem teria o papel de realizar e criar a si mesmo.
Busca pela autorrealização: domínio do individualismo sobre nós. Cresce a concepção de que todos os indivíduos são diferentes, e junto disso vem a vontade de criar e afirmar uma identidade própria. Não há, como outrora, um significado de vida coletiva. O que importa, agora, é a realização dos projetos individuais, responsáveis pela autorrealização.
Problema: a autorrealização se torna uma obrigação, o centro das coisas. É como se só ela fosse o passaporte para o indivíduo se “tornar ele mesmo”.
Eu reflexivo: o produto como estilo de vida. Tudo é uma tentativa de formar identidades e significados. Os indivíduos devem construir uma autoidentidade usando os meios a seu dispor. O eu se torna algo que deve ser criado, monitorado, mantido e mudado. (O que acaba se revelando não tão libertador assim)
O status financeiro deixa de ter tanta importância na pós-modernidade. O desafio da autorrealização e da construção de uma identidade se tornam presentes para todas as classes. Todos são desafiados a se criarem e se afirmarem. O que se pode ressaltar é que talvez os mais abastados tenham uma vantagem no processo dessa criação, já que cada vez mais a identidade se torna algo comprável. Ainda assim, o desafio de se manter um estilo de vida é maior do que