Fórum de debates - o papel do estado na crise econômica internacional atual, frente aos seus problemas internos na gestão das políticas públicas

A crise econômica internacional em que vivemos atualmente, nada mais é do que a mesma crise que teve início no ano de 2008, tendo como ponto de origem o setor imobiliário americano, contaminando o mundo, inclusive, drasticamente os países da zona do euro.
A dimensão desta crise está completamente vinculada à globalização, motivada pelo sistema capitalista que tem como princípio fundamental a busca desenfreada pelo lucro para acumulação de riquezas, demonstrando que esse é um sistema fracassado e gerador de desigualdades sociais. Mas ao mesmo tempo, está proporcionando ao Estado, a oportunidade de redefinir o seu papel de gestor perante a sociedade. Reinventar novos formatos de gestões públicas, reduzir a concentração de riquezas das mãos das minorias, eliminar a corrupção, restaurar os direitos individuais dos cidadãos, dentre várias outras ações, são e devem ser obrigação do Estado perante o seu povo.
Esta crise nos revela que suas consequências são muito mais profundas e abrangentes, pois atinge a sociedade como um todo, sendo imperativo que mudanças ocorram rapidamente, e não serão apenas medidas de austeridade financeira que irão solucionar os problemas.
O Estado precisa se modernizar, buscar novas alternativas de gerir suas políticas públicas. Com o dinamismo das novas demandas sociais, o Estado deve utilizar um modelo de gestão descentralizado e participativo com intervenções e mediações preventivas, para que a sociedade civil, os agentes econômicos e políticos nas três esferas do governo estejam atuando em colaboração mútua para solucionar suas questões internas.
Ter a participação social como eixo fundamental na gestão e no controle de suas ações, é hoje, a grande alternativa que Estado tem de evoluir para uma sociedade mais