Física Experimental
Verificar a validade da Lei de Ohm para uma resistência ôhmica.
Estudar a relação tensão-corrente para um elemento de circuito cujo comportamento é não-ôhmico.
Introdução teórica:
Dizemos que um elemento de circuito obedece à Lei de Ohm quando a corrente que por ele flui é diretamente proporcional à tensão elétrica aplicada aos seus terminais. Tal relação é matematicamente expressada por:
(I)
onde V – Diferença de potencial aplicada I – Corrente elétrica R – Resistência à passagem de corrente elétrica (depende do material)
Obtendo diversos pares de valores (V,I) a relação linear expressa na equação anterior dar-se-á por um gráfico VxI em forma de reta, com V em volts e I em Ampéres. A resistência, por sua vez, é dada por Ohm e pode ser determinada como sendo o coeficiente angular da reta formada no gráfico VxI.
Para o caso de um circuito com resistências em série, a diferença de potencial aplicada ao mesmo é a soma da voltagem dos resistores em série. Para um circuito com dois resistores, tem-se:
Contudo, substituindo em (1) tem-se:
Em um circuito com resistências em série, a corrente que passa por um resistor é a mesma que passa pelos outros que é igual à corrente total. Por isso, tem-se:
(II)
Para um circuito com resistências em paralelo, por sua vez, a corrente equivalente é tida como a soma das correntes que passam por cada um dos resistores em paralelo. Para um circuito com dois resistores, tem-se:
Mas, novamente substituindo em (I), tem-se:
Em um circuito com resistências em paralelo, a voltagem aplicada aos seus terminais é igual à voltagem presente em cada resistor, tem-se, finalmente:
De outra forma:
(III)
Para um elemento de circuito não-ohmico, como o próprio nome sugere, a relação entre V e I não é linear, ou seja, não há um único valor de R. Em outras palavras, o gráfico V versus I não resultará em uma linha reta. Material Utilizado:
Multímetros;
Resistores;
Lâmpada