Fé, religião e espiritualidade
THOIVISON
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Vanguarda em Psicoterapia Fenomenológico-Existencial
POSIÇÕES RELIGIOSAS AO LONGO DO DESENVOLVIMENTO PESSOAL
Mauro Martins Amatuzzi
Podemos encarar a religião, objetivamente, como uma produção cultural. Nesse caso ela será um sistema elaborado de interpretação do mundo, do qual decorrem prescrições de comportamentos e ritos de ligação com a dimensão transcendente das coisas. Não há povo ou tribo humana que não tenha uma religião em sua história. E, em nome dela, coisas boas e coisas terríveis foram feitas.
Catherine Clément (1998), em seu romance A Viagem de Theo, compara o mundo das religiões com uma árvore enraizada firmemente em terreno humano, que tem um tronco comum e muitos galhos. No tronco, por onde passa a seiva que alimenta os galhos, folhas e frutos, estão as grandes afirmações comuns a todas as religiões. Dele nascem os galhos com toda sua diversidade histórica e com todos os desentendimentos que ocorrem entre eles (talvez por não se darem conta que pertencem à mesma árvore). Alguns desses galhos sobrevivem bastante tempo, sendo úteis para os que deles se alimentam. Alguns apodrecem e caem quando perdem sua vida. Alguns são podados por jardineiros, os grandes reformadores religiosos como Moiscs, Jesus, Maomé, Buda. A árvore produz às vezes brotos que nascem no chão, independentemente. Correspondem aquilo que ela chama ele seitas, que não participam do grande e belo tronco comum elas religiões (que não são como os ramos desse tronco).
Também nos pareceu bastante feliz a organização do Livro das Religiões, de Jostein Gaarder, quando inclui, ao lado das religiões, as filosofias ele vida não-religiosas (por exemplo, o humanismo, o materialismo e o marxismo) e a ética enquanto conjunto de