Fármacos opióides
Muitas substâncias com grande atividade farmacológica podem ser extraídas de uma planta chamada Papaver Somniferum, conhecida popularmente com o nome de Papoula do Oriente. Ao se fazer cortes na cápsula da papoula, quando ainda verde, obtém-se um suco leitoso, o ópio. Quando seco este ópio passa a se chamar pó de ópio. Nele existem várias substâncias com grande atividade. A mais conhecida é a morfina. Os medicamentos opióides são depressores do sistema nervoso central, isto é, fazem nosso cérebro funcionar mais devagar. Mas o ópio ainda contém mais substâncias, sendo que a codeína é também bastante conhecida. Ainda, é possível obter-se outra substância, a heroína, ao se fazer pequena modificação química na fórmula da morfina. A heroína é então uma substância semi-sintética (ou semi-natural). Estas substâncias todas são chamadas de drogas opiáceas ou simplesmente opiáceos, ou seja, oriundas do ópio; podem ser opiáceos naturais quando não sofrem nenhuma modificação (morfina, codeína) ou opiáceos semi-sintéticos quando são resultantes de modificações parciais das substâncias naturais (como é o caso da heroína).
2 DESENVOLVIMENTO
2.1 Medicamentos Opióides
Os opióides formam um grupo de substâncias naturais ou sintéticas derivadas do ópio que é obtido da papoula ou Papaver somniferum. O ópio contém mais de 20 alcalóides (substâncias ativas). Alguns dos alcalóides encontrados na planta, como a morfina e a codeína são medicamentos muito utilizados no nosso meio.
Os analgésicos opióides são muito eficazes no controle da dor, mas apresentam muitos efeitos colaterais. Com o tempo, o indivíduo que utiliza analgésicos opióides pode necessitar de doses mais elevadas. Além disso, no caso de uso prolongado, a sua dose deve ser reduzida gradualmente, para que sejam minimizados os sintomas causados pela abstinência da droga. Apesar desses problemas, os indivíduos que apresentam dores intensas não devem evitar o uso de