Futuro dos Bancos esta no app
São Paulo - Geraldo Dezena, vice-presidente de tecnologia do Banco do Brasil, é um entusiasta de tecnologia: gosta de testar todo tipo de dispositivo eletrônico e sempre se inteirar das tendências do mercado de TI. Faz isso por hobby e por motivos profissionais: ao entender o que as pessoas usam, ele, em conjunto com a equipe de TI do banco, desenvolve novos serviços e tecnologias.
E foi por essa curiosidade que ele descobriu que os apps devem revolucionar os serviços bancários nos próximos anos. “Como as pessoas estão trocando o computador pelo smartphone, temos que embarcar de cabeça nesta tendência para reduzir custos e facilitar a vida das pessoas”, diz.
Em entrevista a INFO, Dezena explica a importância dos serviços em dispositivos móveis para o banco e, ainda, como a instituição está mudando para oferecer cada vez mais serviços para tablets e smartphones.
Como o banco vê a área de aplicações móveis?
Smartphones e tablets são os grandes dispositivos eletrônicos do momento. Grande parte dos consumidores prefere um smartphone ou tablet a um PC novinho quando vão comprar um novo gadget. Não podemos ignorar isso e fugir dessa tendência. Portanto, nossa obrigação é criar e oferecer o máximo de serviços móveis e apostar nos apps. Até porque a TI do banco sabe que o futuro do internet banking está na tela desses dispositivos.
Quais são as vantagens dos serviços para tablets e smartphones?
Eles facilitam a vida dos correntistas e reduzem muito o custo da operação do banco. Por isso que o Banco do Brasil pesquisa, estuda e desenvolve serviços para celulares há quase dez anos. A TI do banco foi pioneira e criou, no começo da década passada, alguns serviços, como confirmação de operações por SMS e consulta a dados de conta corrente via WAP. Mas a gente não conseguia evoluir rapidamente porque a rede de celular do Brasil era ruim e os celulares limitados. Com a evolução de ambos, a gente criou apps mais sofisticados. Tanto