Futuro de uma ilusão

Resenha:
“O futuro de uma ilusão”

Para começar a analisar o futuro da humanidade o autor tenta se basear em conhecimentos empíricos ou científicos que já foram produzidos pela sociedade para denominar como seria o futuro dela, dois caminhos se seguiram – o controle e a exploração da natureza em seu benefício pelos homens e também as leis criadas que vieram para ser normas de convivência na sociedade. No texto o futuro de uma ilusão Freud analisa o porquê existe a religião, a origem psicológica dela, um dos fatos apontados pelo psicólogo de muitas pessoas acreditarem em deuses e divindades que são capazes de controlar a natureza e ao mesmo tempo descontrolá-la, é que se os humanos não agirem de acordo com a vontade superior, ira fazê-la, a natureza, se revoltar contra a humanidade. O autor acaba por dizer que o homem vai acreditar menos ou mais nessa divindade de acordo com seu domínio sobre a natureza, que é o que vivemos hoje, podemos prever vendavais, terremotos são calculados, existem prédios que são feitos para resistirem a esses terremotos e mais um monte de aparelhos e tecnologias surgem todos os dias, fazendo agora o homem não só como mais um objeto dentro da natureza, mas algo superior a ela. Outro fator que Freud põe em seu texto tem um pouco a ver com a subjetividade privatizada e a crise que ela nos traz, porque através dessa noção de que cada ser é único, e que possui desejos ímpares nos faz agir com mais egoísmo diante da sociedade, mas pelo fato de o homem não poder viver só precisa de outros, e para viver em comunidade é necessário que se façam sacrifícios para que a convivência dê certo. Então a religião também existe para que se tenha um limite do – até onde eu vou para realizar um desejo meu sem pensar no outro?- A sociedade seria um caos se isso não ocorresse, por isso ela impõe leis morais, formas de coerção para proibir as pessoas a agirem só de acordo com suas vontades, porém o que acontece com essas