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As Organizações são sistemas cujo grau de complexidade sendo variável, carecem de uma análise aprofundada de maneira a conseguir obter-se uma razoável visão e compreensão das mesmas.
Enquanto sistema, uma organização é composta por vários subsistemas os quais se inter-relacionam e interinfluenciam de forma que o todo é maior do que a soma das suas partes ou elementos.
Este princípio chave da teoria sistémica tem implicações directas na forma como as organizações são abordadas, estudadas e compreendidas. As organizações enquanto entidades vivas e dinâmicas devem possuir algumas capacidades, como sejam a capacidade de se renovarem, inovarem, aprenderem, ajustaremse às mudanças internas e externas, transformar informação em conhecimento, resolver problemas, acrescentar valor.
As organizações tal como as concebemos na sua maior parte, são dotadas de estruturas que funcionam como o hardware no qual “correm” softwares muito variados. A estrutura das organizações condiciona muitas vezes a definição dos objectivos a atingir, o tipo de estratégia a adoptar, o grau de operacionalidade da organização e, a um nível mais macro, a própria visão e a missão da organização.
Durante muitos anos ocorreram a este nível inúmeras discussões académicas e práticas sobre o predomínio da estrutura face à estratégia e vice-versa, muitas delas com o objectivo central de melhorar os níveis de eficiência e eficácia organizativa.
Das certezas absolutas dos modelos clássicos de administração, cujo expoente máximo foi encarnado por
Taylor e para o qual existia a melhor forma de gerir – the best way – juntamente com um dos princípios da gestão, dita científica, que se traduzia na máxima “o homem certo no lugar certo e no tempo preciso”; passou-se por várias discussões, evoluções e chegou-se ao princípio da contingencialidade, para o qual não só não existe a melhor forma de gerir como a gestão deve ser adequada à envolvente interna e externa da