Fusões empresariais
Na quarta-feira (6) a montadora Porsche anunciou o processo de fusão com a também alemã Volkswagen, que já detinha a maior parte das ações da fabricante de carros esportivos e de alto luxo. Com isso, o novo grupo passará a contar dez marcas: Audi, Bentley, Bugatti, Lamborghini, Scania, Seat, Skoda, MAN, Porsche e Volkswagen.
Mas você sabe exatamente o que quer dizer uma fusão? Como ela é feita, em que condições e quais os principais objetivos quando se une a força de duas ou mais empresas? Quais os tipos de impactos possíveis para economia com a concentração de forças em um único grupo?
A fusão é uma operação societária que envolve duas ou mais empresas que juntam seus patrimônios para formar uma nova sociedade comercial, o que faz que elas passem a não existir mais individualmente. Do ponto de vista teórico, é diferente da incorporação, que é quando os patrimônios de uma empresa passam para o controle de outra.
Na teoria, esse processo faz com que a nova empresa exista sem a predominância de nenhuma das empresas antigas, o que na prática nem sempre acontece, já que muitas das fusões são na verdade uma compra ou incorporação de grupos empresariais.
É cada vez mais comum o processo de fusões entre grandes empresas. Recentemente vimos no Brasil a união entre o Itaú e o Unibanco. Há alguns anos, a Antártica e a Bhrama se juntaram para formar a AmBev, que mais tarde formou a InBev, em conjunto com uma cervejaria belga.
Podemos citar como fatores que determinam o processo de fusão a racionalização da produção, no qual o objetivo é cortar custos e manter a qualidade dos produtos; a adoção de processos tecnológicos novos para ajudar no processo produtivo; e a reorganização da estrutura e o fortalecimento para a concorrência no setor de atuação.
Apesar dos benefícios para a empresa, que passa a ter mais recursos para seu crescimento, existe um lado negativo, principalmente para o consumidor destes produtos. Com o poder econômico