fustração
(Por Jordan Augusto)
Sem dúvida alguma, todo ser humano que se dedica a um caminho ou busca realizar seus sonhos, já teve que lidar com frustração. De uma forma geral, além da frustração interior, o nosso caminho também é recheado de frustrações alheias que nos fazem tão mal quanto.
Em 1934 Saúl Rosenzweig apresentou a sua "Teoria Geral da Frustração". Segundo este autor a frustração pode ser entendida segundo dois tipos:
· frustração primária ou privação (tensão e desprazer provocados pela ausência da situação final necessária ao apaziguamento da necessidade ativa)
· frustração secundária (caracterizada pela presença de obstáculos no caminho que conduz à satisfação de uma necessidade).
As necessidades que mais nos interessam são as "necessidades de defesa" relacionadas com a proteção do organismo contra a perda, privação ou conflito das estruturas e funções.
O obstáculo frustrador pode ser:
· origem interna ou externa
· tipo ativo ou passivo.
As frustrações podem ser do tipo:
· passivo externo (ex: um objeto inanimado que esteja colocado entre o indivíduo e a sua meta)
· ativas externas (ex: um perigo físico que separe a pessoa do seu objetivo)
· passivas internas (ex: as próprias inaptidões do indivíduo)
· ativas internas (ex: os conflitos intrapsíquicos resultam das necessidades contravalentes) Rosenzweig chamou a atenção para a resistência à frustração "a capacidade do indivíduo em contrariar a frustração sem o uso de modos inadequados de resposta"
As respostas são adequadas quando apropriadas à situação. As respostas são inadequadas quando o indivíduo parece demasiado consistente nas respostas à frustração, sem a devida atenção às exigências do ambiente.
Sendo assim, a frustração é um fenômeno originado pela privação, não satisfação ou conflito envolvendo estados impeditivos ou criadores de obstáculos à consumação de um impulso ou de uma necessidade.
A frustração provoca