Fusao
Já nas misturas azeotrópicas e nas sem ponto de fusão e ebulição constante, a energia se distribui entre diminuir a energia potencial e aumentar a energia cinética. Observando o diagrama genérico de fusão:
Para que a fusão ocorra, a energia recebida pelo sistema deve ser suficientemente grande para suprir uma variação negativa da energia potencial e, no caso daqueles sem fusão constante, uma variação positiva da energia cinética das moléculas capaz de enfraquecer a atração eletrostática de umas sobre as outras, permitindo um raio médio variando dentro de certos limites, sem a separação total entre elas, o qual corresponde à propriedade da fluidez de um liquído.
Conceitualmente, essa energia recebida deve ser igual ao calor latente de fusão (conceito introduzido por Joseph Black (1728-1799)). Considerando os seguintes gráficos, em que se destacam a energia normal (En), a soma das energias de repulsão e atração, e a força normal (Fn), a soma das forças de repulsão e atração, pode-se notar as região em que a transformação ocorre:
A faixa de transição se inicia logo após o ponto de miníma energia.
Além da influência da temperatura sobre a fusão, podemos ter a variação da pressão de tal