A história da indústria de telecomunicações no Brasil pode ser dividida em três fases, segundo Siqueira (2008). A primeira delas inicia-se em 1852 com o 1º telégrafo do Brasil, quando ocorreu e dura cerca de 110 anos e compreende a instalação do primeiro "par" de telefones instalado passou a interligar o palácio São Cristóvão (hoje Museu Nacional) ao palácio da R. 1º de Março (edifício dos Correios) em 1887. A segunda fase inicia-se com a aprovação do Código Brasileiro de Telecomunicações em 1962, e esta fase corresponde a ciração da Embratel, o Ministério das Comunicações e a Telebrás, e tem uma duração de 22 anos. Foi criado o Código Brasileiro de Telecomunicações, que definiu uma política nacional para o setor, regulado por meio de um órgão técnico (CONTEL). Em 1965, foi criada a Embratel com a função de construir uma rede entre maiores cidades do país e também em âmbito internacional. O setor era norteado por uma escassez de oferta de serviços e alto custo de acesso, causado, em parte, pela limitação tecnológica e de investimentos no setor. As evidentes limitações foram traduzidas por Gama (2008) como sendo resultantes da baixa qualidade dos serviços prestados; restrita capilaridade da redes telefônicas resultante da escassez de investimentos; restrita oferta de produtos; alto custo de serviços e aquisição; fraqueza de regulamentação e politização dos cargos estratégicos. A terceira e atual fase iniciou-se com a Emenda Constitucional de 1995 com a desestatização da administração do sistema Telebrás iniciando um “novo modelo institucional para o setor, baseado na privatização e na competição” e, com seus 15 anos de duração já pôde logo nos primeiros 5 anos ser considerada como promotora de impressionantes mudanças de um sistema monopolista estatal desregulamentado, ineficiente e sem investimento, para uma estrutura “moderna e competitiva, impulsionada por grandes investimentos e compromissos de investidores agressivos” (NOVAIS, 2000: 147) Como impacto, pelo