Fuor
Introdução
Flúor é uma forma iônica do fluoreto, um halógeno, o mais eletronegativo dos elementos da tabela periódica.
O uso do flúor tem sido o grande responsável pelo controle de desenvolvimento da doença cárie. Pesquisas laboratoriais demonstram que o flúor mantido constante na cavidade bucal, em concentrações adequadas, é o meio mais efetivo para a prevenção das cáries. Sabe-se hoje que o flúor incorporado à estrutura do dente não confere resistência duradoura ao esmalte. Daí porque não existe razão de se administrar flúor em gestantes e crianças no período de formação dos dentes.
Apesar do flúor não ser capaz de interferir na formação de placa e na transformação do açúcar, ele é de fundamental importância para reduzir sua evolução. Dessa forma, a presença constante de flúor na cavidade bucal reduz a quantidade de mineral perdido (desmineralização) quando o pH crítico da boca é atingido pela conversão do açúcar em ácido. Em seguida, quando ocorre o fenômeno de remineralização, na presença do flúor, uma certa quantidade de mineral é resposta ao dente na forma de fluorapatita
Metabolismo do flúor
O flúor é absorvido e entra nos fluídos do corpo por vias pulmonares ou pelo trato gastrointestinal. Após a ingestão, o flúor solúvel é prontamente absorvido no estômago e intestino delgado por difusão passiva e entra no plasma de onde é rapidamente distribuído através do corpo e parcialmente excretado.
O pH do estômago influencia na maior ou menor absorção do flúor. Quanto mais baixo o pH maior a absorção. Isto é importante do ponto de vista de prevenção de intoxicações agudas de flúor quando da sua ingestão por crianças pequenas na aplicação tópica de compostos fluoretados ou mesmo por meio de dentifrícios. Por isso, é sempre bom que a criança esteja com algum alimento no estômago antes da aplicação tópica de flúor, pois assim o fazendo se alcançará um pH estomacal mais alcalino, reduzindo-se a absorção.
A meia vida da absorção ocorre dentro dos