funções do boldo
Nome científico: peumus boldus Molina.
Parte usada: folhas.
Família: Monimiaceae.
Sinonímia: boldo do Chile, boldo-verdadeiro.
Constituintes: alcalóides como a boldina, flavonóides (pneumosídeo e boldosídeo), boldoglucina, cânfora, colina, cumarina, eugenol, limonemo, linalol, metil-eugenol, resina, reticulina, taninos, sitosterol, sais minerais, ácidos orgânicos, glicídios e lipídeos.
1. Características: o boldo (Peumus boldus) possui uma ação hepatoprotetora, aperitiva, digestiva, colerética e colagoga. A folha de boldo é estomáquica e digestiva, sendo útil em casos de dispepsias. As formulações de boldo ativam a secreção salivar e gástrica. Foi demonstrado que a administração do extrato total de boldo tem uma ação colerética e colagoga, assim como atividade hepatoprotetora por redução da peroxidação lipídica, tanto in vitro como in vivo. O boldo dobra a secreção biliar e fluidifica a bile.
A boldina, alcalóide mais estudado do boldo, vem demonstrando possuir propriedades hepatoprotetoras e coleréticas, embora haja especulações de que os glicosídeos flavônicos e óleo essencial exerçam uma ação sinérgica. 2. Indicações: perturbações digestivas, disfunção hepatobiliar. Doenças do fígado e vesícula biliar, hepatites, colelitíase. Enxaquecas relacionadas com disfunção biliar. Como diurético e antiespasmódico nas cistites.3. Posologia: 100 a 500mg ao dia do extrato seco e, 2 a 6g ao dia do pó.
4. Precauções: doses excessivas podem provocar problemas renais, em virtude do óleo volátil presente na composição e deve ser evitada na presença de transtornos renais.
Na gravidez e amamentação a segurança ainda não foi comprovada.
Tendo em vista a natureza irritante dos alcalóides, seu uso deve ser evitado nesse período.
Em doses elevadas o boldo apresenta ações anestésica, sedativa e hipnótica. 5. Reações adversas: ainda não são conhecidas a intensidade e a freqüência das reações adversas.