Funções da linguagem
Linguagem é qualquer e todo sistema de signos que serve de meio de comunicação de idéias ou sentimentos através de signos convencionais, sonoros, gráficos, gestuais etc., podendo ser percebida pelos diversos órgãos dos sentidos, o que leva a distinguirem-se várias espécies de linguagem: visual, auditiva, tátil, etc., ou, ainda, outras mais complexas, constituídas, ao mesmo tempo, de elementos diversos. Os elementos constitutivos da linguagem são, pois, gestos, sinais, sons, símbolos ou palavras, usados para representar conceitos de comunicação, idéias, significados e pensamentos. Embora os animais, também, se comuniquem a linguagem propriamente dita pertence apenas ao homem.
Não se devem confundir os conceitos de linguagem e de língua. Enquanto aquela (linguagem) diz respeito à capacidade ou faculdade de exercitar a comunicação, latente ou em ação ou exercício, esta última (língua ou idioma) refere-se a um conjunto de palavras e expressões usadas por um povo, por uma nação, munido de regras próprias (sua gramática).
As línguas não são uniformes, isto é, toda língua varia. Diversos fatores como região, faixa etária, classe social e profissão são responsáveis pela variação da língua.
Noutra acepção (anátomo-fisiológica), linguagem é função cerebral que permite a qualquer ser humano adquirir e utilizar uma língua.
Por extensão, chama-se linguagem de programação ao conjunto de códigos usados em computação.
A linguagem é atividade do sujeito, que tem sempre um trabalho a realizar a partir das possibilidades que a língua coloca a sua disposição. Caberá sempre ao sujeito escolher os enunciados que melhor se ajustem aos seus propósitos interacionais.
O sujeito não só interfere na linguagem conferindo-lhe sua marca pessoal com o objetivo de provocar efeitos de sentido particulares, como é também influenciado por ela, à medida que aquilo que ouve ou lê pode determinar mudanças em sua maneira de agir ou de representar o mundo.
Cultura é o