Função social de um contrato
As atividades extensionistas contribuem para uma formação política dos graduandos em direito, na medida em que opera como instrumento de sensibilização e humanização do estudante por meio da troca de saberes entre a universidade e a comunidade, permitindo-lhe observar a realidade para a qual o direito se destina – ou ao menos deveria se destinar.
Trata-se, portanto, da construção de um novo perfil de jurista, renovado por suas habilidades, quais sejam, a de pensar de forma complexa, de trabalhar o Direito a partir de uma ótica sensível e humana, de ultrapassar as fronteiras das disciplinas e abraçar a Universidade e seus pilares – o Ensino, a Pesquisa e a Extensão –, de compreender a função social do Direito.
Princípio da indissociabilidade entre ensino, pesquisa e extensão.( Art. 207 da CF)
Relacionar ensino jurídico e contextualidade requer, antes de tudo, adotar uma compreensão do direito como prática social, como algo que está em permanente construção.Não existe uma resposta pronta e acabada sobre o que é direito e sobre qual o papel dos jurista.
Inquietações e perplexidades em relação ao modelo de formação de Direito que predomina nas Instituições de Ensino Superior do país.
Papel crítico e autocrítico que as instituições de ensino precisam desempenhar na formação do jurista, quando este se vê recolocado no mundo como operador de um fenômeno contextual.Ensinar direito , assim, não pode ser formar advogados(as), juízes(as) ou promotores(as)-numa palavra, candidatos a “função do judiciário”, mas atores qualificados a intervir(fazer alguma diferença) na sociedade em que vivem, encontrando os lugares e tempos apropriados para