Função motora da medula espinal
A medula espinal é a porção alongada do sistema nervoso central, é a continuação do encéfalo, que se aloja no interior da coluna vertebral em seu canal vertebral, ao longo do seu eixo crânio-caudal. Nela residem todos os neurónios motores que enervam os músculos e também os eferentes autónomos e recebe também toda a sensibilidade do corpo. A medula espinal, juntamente com o encéfalo, forma o sistema nervoso central e constitui a sua via de comunicação, pois estende-se desde o bolbo raquidiano até às vértebras lombares, através da coluna vertebral. Basicamente, o seu tecido é composto de células nervosas ou neurônios, que contam com prolongamentos que as fazem comunicar com os outros neurônios, formando as vias e os centros nervosos. Existem dois sentidos duplos de circulação: a circulação sensitiva transporta estímulos para o encéfalo, e a circulação motora transmite ordens do encéfalo, através das fibras nervosas, para todo o organismo. Nela, podem-se distinguir duas substâncias, com diferentes características: a substância cinzenta e a substância branca.
2 DESENVOLVIMENTO
No centro da medula espinhal está o canal central que é percorrido pelo líquido cerebrospinal, também chamado de líquido cefalorraquidiano e de líquor. No cérebro, o líquor ocupa o espaço subaracnoideo (espaço entre o crânio e o córtex cerebral - mais especificamente, entre as membranas aracnóide e pia-máter das meninges). É uma solução salina muito pura, pobre em proteínas e células, e age como um amortecedor para o córtex cerebral e a medula espinhal. Este líquido é utilizado para o diagnóstico de patologias e para a introdução de antibióticos e meios de contraste. Na medula, a substância cinzenta localiza-se por dentro da substância branca e apresenta a forma de um "H", conhecido como "H medular". A substância cinzenta é dividida em cornos e a substância branca em funículos. As funções da medula espinal: a medula conduz impulsos sensitivos da periferia do corpo