Fungos

Resumo sobre: Estrutura das células fúngicas e suas funções, principais características dos fungos.
Fungos
Introdução
Por muito tempo os fungos foram considerados do reino dos vegetais, porém a partir de 1969 foram ponderados em um reino a parte, o Reino Fungi (TRABULSI e TOLEDO, 1996). Os fungos são organismos heterotróficos unicelulares ou pluricelulares, sendo que os pluricelulares são diferenciados pelo acréscimo de composições filamentosas, as hifas, que compõem o micélio. Na fase reprodutiva desses organismos, o micélio configura estruturas assexuadas e/ou sexuadas que originam esporos, de fundamental importância pelo desenvolvimento das espécies. Vivem em locais muito diversificados, tanto aquáticos e terrestres, dos trópicos às regiões árticas e antárticas. Muitos fungos são tão pequenos que só podem ser vistos ao microscópio, enquanto que outros são capazes de formar estruturas visíveis a olho nu e facilmente reconhecíveis, tais como mofos, bolores, cogumelos, entre outros (PELCZAR et al, 1996; MAIA e CARVALHO JUNIOR, 2010).
A maior parte das vezes, os fungos são notados apenas pelos agravos que determinadas espécies acarretam, entretanto podem causar a degradação de combustível e ampla variedade de materiais, como equipamentos ópticos e outros materiais de grande valor como obras de arte e arquitetônicas, sendo essas benfeitorias não muito divulgadas. Outros exemplos que podem ser mencionados são a ação fermentativa de fungos na composição de álcool etílico e dióxido de carbono, os quais são indispensáveis na fabricação de bebidas como vinho e cerveja, alimentos como pães e massas em geral.
Na medicina, os fungos ganharam específica atenção a partir do desenvolvimento de alguns antibióticos, destacando-se a penicilina sintetizada a partir de metabolitos do fungo Penicillium chrysogenum.Esteróides e hormônios para desenvolvimento vegetal são provenientes também de metabolitos desses organismos (SILVA e COELHO, 2006).

Principais características