Fungos Anemófilos
Departamento de Engenharias Civil e Ambiental
Microbiologia Ambiental e Experimental
Avaliação e análise da qualidade dos ambientes do edifício SG 12 localizado na Universidade de Brasília, utilizando dois métodos de coleta do ar: Deposição
Livre e Amostrador de Bioaerossóis
Brasília, 11 de novembro de 2014
1. Introdução
No que se refere às condições saudáveis para o ser humano, o ar pode ser considerado um fator de alto risco, dependendo do ambiente e suas condições. É preciso ter maior cautela quando se trata de ambientes fechados, com grande fluxo de pessoas ou grande índice de usuários assíduos do prédio. Se, nesse prédio, houver algum ambiente climatizado, a chance de sintomas de reações alérgicas, etc, ficam maiores pois esse tipo de ambiente requer maior cuidado quanto à limpeza e, geralmente, a circulação de ar daquele ambiente não é incidente.
Com o passar dos anos, a incidência de funcionários que mostraram sintomas de doenças respiratórias e alguns outros problemas relacionados com a qualidade do ar tornou-se questão de preocupação total. Pensando nisso, foram criadas novas normas e leis relacionadas à qualidade do ar, para que os estabelecimentos de convívio social obtivessem maior cuidado com os frequentadores daqueles lugares. Na década de 70 a má qualidade do ar recebeu o nome de “Síndrome do Edifício Doente”.
Na disciplina de Microbiologia Ambiental e Experimental foi feita, então, a análise dos ambientes internos e do Saguão de Entrada (incluindo a parte externa) de um dos prédios da Universidade de Brasília. A coleta de amostras para análise foi feita utilizando dois métodos diferentes: Deposição Livre e Amostrador de Bioaerossóis.
O método de Deposição Livre consiste em deixar duas placas de Petri abertas e paradas no chão do ambiente para que as partículas se depositem livremente, durante 5 minutos e 30 minutos. Esse método não é considerado adequado pela legislação. O método de