FUNDI O EM RODAS DE ALUMINIO
Produto:
Para analise de tratamentos térmicos em metais não ferrosos nos aprofundaremos na fabricação de rodas de ligas leve, mais especificamente nesse trabalho falaremos sobre a aplicação das ligas de alumínio empregadas nesse tipo de fabricação, passando desde a extração do minério para obter o alumínio até o tratamento térmico indicado para essa liga.
Extração do alumínio
A obtenção do alumínio é feita a partir da bauxita, um minério que pode ser encontrado em três principais grupos climáticos: o mediterrâneo, o tropical e o subtropical.
A produção mundial de bauxita em 2004 foi de 157,4 milhões de toneladas, sendo os principais países produtores Austrália, Brasil, Guiné e Jamaica.
Ocupando a segunda posição no ranking mundial, em 2004, o Brasil produziu 21 milhões de toneladas de bauxita. Possui também a terceira maior reserva mundial de bauxita, cujo potencial é da ordem de 2,5 bilhões de toneladas, concentrada principalmente na região Norte do país ( estado do Pará), a qual tem como principal concessionária a empresa Mineração Rio Norte S.A.
A bauxita deve representar no mínimo 30% de alumina aproveitável para que a produção de alumínio seja economicamente viável. O processo de obtenção de alumínio primário divide-se em três etapas: Mineração, refinaria e redução.
Material aplicado na fabricação:
As rodas de liga leve utilizam uma liga composta por alumínio ( para menor peso ), silício, magnésio e titânio (para ganhar resistência), estrôncio (para ganhar maleabilidade), entre outros metais.
Atualmente a maioria dos fabricantes de rodas de liga de alumínio utiliza algumas ligas de alumínio, as mais usadas são: A-356, A-413. Vamos focar o trabalho na liga A-356.
Propriedades do alumínio A-356
Para que a liga A-356 atinja os valores acima citados é necessário que a roda passe por um ciclo térmico denominado T6, solubilização e envelhecimento artificial, o que acarreta num custo maior de produção.
As rodas acima de 15 polegadas