Fundações

Projeto e Construção de Estradas

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1. DRENAGEM DE ESTRADAS
(Texto baseado na apostila “Princípios de Drenagem – FEC, UNICAMP/SP” e Manual de Drenagem – DER)

1.1. Introdução

A figura acima representa o ciclo hidrológico, que é bastante conhecido e auto-explicativo.
Na engenharia civil, existem vários tipos de obras que devemos levar em conta esse ciclo:
- edificações em geral;
- pontes;
- barragens;
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- estradas;
- aeroportos;
- canais;
- portos;
- túneis;
- contenções, etc.

Já a figura 2 representa a interação entre a água e todas essas obras. Esta interação se apresenta sempre, seja de forma contínua ou intermitente, mas sua intensidade é variável, assim como seus efeitos. Podemos afirmar que essa interação tende a provocar efeitos destrutivos e indesejáveis, sempre que o contato entre a água e as obras se façam de forma inadequada.

Neste curso, o que nos interessa é a interação entre a água e as estruturas terrosas e rochosas.
Neste caso, os efeitos prejudiciais da água se acentuam caso haja falta de controle dessa interação, sendo então muito importante um controle adequado nesses contatos. Esse “controle adequado” é o que se dá, genericamente, o nome de DRENAGEM.

A drenagem pode envolver a água e outros materiais tais como o concreto, aço, madeira, etc.
Metodologicamente a drenagem pode ser dividia em dois grandes grupos: drenagem superficial e subterrânea. Drenagem Superficial se ocupa do controle do escoamento das águas superficiais e a Drenagem
Subterrânea trata do controle da percolação das águas no interior dos maciços, sejam eles naturais ou criados pelo homem.

Em referência à água, tanto os escoamentos como as percolações, para ocorrerem, exigem a existência de uma diferença de potencial hidráulico,