Fundamentos
A intervenção profissional dos assistentes sociais com famílias: Algumas observações.
O Assistente social tem como principal objetivo a família, no contexto histórico da profissão. Contudo as ações do profissional vêm sendo inferior em relação às exigências que lhes foram dadas, prejudicando, a estabilidade do atual projeto ético-político e a qualificação das ações profissionais, fazendo com que perca espaço para outras profissões. Está sendo questionada as atitudes dos assistentes sociais quanto a realização das suas funções na orientação da família e, a linguagem banal utilizada, onde estão evitando uma linguagem técnico-científica, a falta de conhecimento e discrição do padrão teórico, a carência nas referências teóricas quando tem uma formação específica na área da família, não gerando outras possibilidades e sim levando ajuda imediata por acharem que as famílias estão impossibilitadas, não considerando as políticas sociais. A duração dessas particularidades indica que as ações são motivadas por meio retrogrado, fixados culturalmente, desviando o ponto principal, a discussão da família no contexto da sociedade, criando uma falsa harmonia nas famílias, o mesmo acontece na área da criança e do adolescente, onde a prática profissional está sendo questionada, pela deficiência de referencias teórica e de postura crítica, comprometendo a introdução do projeto ético- político, à medida que este fica a cargo de um número reduzido de profissionais capacitados. O Serviço Social brasileiro está tendo dificuldades para adaptar-se a uma nova temática, impossibilitando o desenvolvimento da profissão. No discurso dos assistentes sociais observou-se que os profissionais se referem de forma pautada, com pensamento pré- estabelecido e ao discursarem sobre suas respectivas práticas apresentam uma distância entre a ação e a fala, onde muitas vezes são contraditórias, sem que sejam percebidas, demonstrando a