Fundamentos
ATPS: Etapa 1
Passo 1
Aula tema: Movimento de Reconceituação do Serviço Social
No final da década de 50 e no início da década de 60 houve uma crise dos padrões de acúmulos capitalistas, tendo como exemplo desenvolvimentista do governo de Juscelino Kubitscheck (JK), tal crise foi marcada pela internacionalização da economia e pelo fortalecimento do setor privado e do capital internacional. A responsabilidade a política econômica assume nesse período, faz com que a política social do Brasil passe a ser em segundo plano, tendo como medida significativa à instituição e a regulamentação da lei orgânica da Previdência Social.
A profissão do Serviço Social se firma no Brasil, mas este trabalho favorece a classe burguesa numa sociedade onde impera o capitalismo fazendo com que surjam pessoas que possam trabalhar a favor das classes dominantes para que a classe menos favorecida sinta-se amparada. Com o apoio da Igreja Católica exercem um trabalho de assistencialismo o que criou o mito de que o profissional de Serviço Social e aquele que faz caridade.
O Serviço Social só passa a ter uma significância maior durante a década de 50 quando a Organização das Nações Unidas (ONU) e outros grupos internacionais empenham-se em sistematizar e divulgar o Desenvolvimento de Comunidade (DC) para unificar a população aos planos nacionais e regionais de desenvolvimento.
Os assistentes sociais se comprometiam com essa nova perspectiva. Grande parte deles assumia o posicionamento dos cristãos de esquerda entrando para o Movimento de Educação de Base (MEB), organizado pela Conferência Nacional dos Bispos do Brasil, começando com um trabalho de alfabetização, depois para animação popular e um trabalho de sindicalização, onde alguns destes assistentes sociais utilizam à cultura popular de Paulo Freire.
O Serviço Social é bastante marcado com suas perspectivas e possibilidades de avanços na época da