Fundamentos II
O serviço social tem suas origens que estão vinculadas à igreja católica, surgindo como desdobramento da ação social e da ação da igreja católica.
Também esta relacionada às profundas mudanças econômicas e sociais do Brasil. As primeiras escolas sociais foram fundadas por grupos cristãos e algumas alunas eram professoras primárias.
O serviço social tem em sua gênese na sociedade capitalista monopolista, mediante as necessidades da divisão sócio técnico do trabalho, marcado por um conjunto de variáveis que vão desde a alienação a contradição ao antagonismo.
No Brasil o Serviço Social buscou afirmar-se historicamente como uma prática de cunho humanitário, através da legitimação do Estado e da proteção da igreja, a partir da década de 40.
O Serviço Social brasileiro procurou apropriar-se da metodologia de trabalho americano e introduziu nos currículos das escolas o serviço social de caso, de grupo, organização social de comunidade, posteriormente desenvolvimento de comunidade.
Os primeiros passos para o movimento de reconceituação foram movidos pelos impactos das teorias e tentativas de prática desenvolvimentista. Grandes projetos foram implantados com o apoio de instituições públicas (SUDENE, SUDAM, SUDESUL) e por iniciativa da igreja católica.
O Movimento de Reconceituação ou conhecido também como Reconceitualização do Serviço Social surge aos poucos em toda a América Latina em 1930 até a segunda metade de 1960 nos países com desigualdades sociais. Foi criada para dar resposta aos questionamentos da sociedade ao serviço social tradicional e para atendimento das reais necessidades da América Latina em confronto com o governo imperialista e capitalista.
Em meados da década de 70, um grupo de assistentes sociais começa a pensar sua prática a partir da vertente instrumental técnica, na busca de alcançar a eficácia de sua ação. Sendo este período denominado por Netto de “Processo de