Fundamentos historicos teoricos-metodologicos do serviço social
Reconceituação no Brasil
O Serviço Social é uma profissão, cujo processo de construção não aconteceu de forma contínua e linear, da sua gênese à sua trajetória sócio-histórico, possuem características complexas, que nem sempre são apreendidas e compreendidas pela sociedade e até mesmo dentro da própria categoria há opiniões divergentes quanto ao seu processo de transformação e atuação profissional.
O Serviço Social buscou afirmar-se historicamente como uma prática de cunho humanitária, assistencialista através da legitimação do Estado e da proteção da Igreja, a partir da década de 1940.
Sabemos que a gênese do Serviço Social é completamente positivista, reprodutora, linear e limitada, a introdução dos conceitos da igreja só aumenta seu caráter assistencialista, na época de seu surgimento o serviço social apenas atendia necessidades básicas de seu usuário para acalmar seus impulsos de questionamento dos métodos de Governo.
Os primeiros passos para o movimento de reconceituação, foram movidos pelos impactos das teorias e tentativas de prática desenvolvimentista. Reconhecia que sua teoria era frágil quanto à compreensão da dinâmica social, das relações de classe, dos grupos sociais, das instituições. Do ponto de vista metodológico, grande ênfase ao desenvolvimento de comunidade difundido amplamente, pela ONU e OEA (décadas de 50, 60 e início de 70) através de assistência técnica a projetos, cursos, seminários e alcance de ampla literatura. As escolas de Serviço Social passaram a incluir nos currículos o ensino ao desenvolvimento de comunidade. Grandes projetos foram implantados com apoios de instituições públicas (SUDENE, SUDAM, SUDESUL) e por iniciativa da igreja