Fundamentos filosòficos da educaçâo
O estudo das relações entre pessoas e o estudo do desenvolvimento das capacidades mentais, físicas e moral do ser humano, vem se atualizando e, ao mesmo tempo, deixando um lastro de contribuições para a perpetuação da humanidade. Sendo alvo de estudo de diversos filósofos.
Um dos maiores contribuintes para essas bases e fundamentos foi Émile Durkheim (1958-1917), Durkheim partia do principio de que o homem seria apenas um animal selvagem que se tornou humano por que foi capaz de aprender hábitos e costumes em um grupo social, ou seja, tornou-se sociável, fato que Durkheim chamou de “Socialização”. Uma consciência coletiva fora formada em nosso período de socialização, composta de tudo que já se encontra na mente do ser humano. E a esse “tudo” ele definiu como “Fatos Sociais”, tais fatos, se entendermos que a sociedade é um todo integrado, atingem toda sociedade. Partindo deste princípio desenvolveu seus principais conceitos: Instituição social e anomia.
Baseando-se nos trabalhos de Saviani, outro grande contribuinte para nossos estudos, os seres humanos são por excelência seres sociais que dependem um dos outros e aprendem com os demais e que dependemos da socialização. A grosso modo isto é um conceito bem parecido com o de Durkheim. Assim como Berger e Berger (1977, p. 204) que resumiram em poucas palavras “meio pelo qual o indivíduo aprende a ser membro da sociedade”.
Para estes filósofos a educação era a forma de transmitir as culturas herdadas, sendo o principal responsável pela socialização das gerações seguintes. A educação é, portanto, uma instituição socializadora, sendo esta ação, contrariamente, conservadora da sociedade. (Mello, 2011, p. 29).
O fato de termos sempre como base de estudos estes filósofos (não que isso seja algo ruim), percebesse uma grande influência deles sobre o pensamento social brasileiro, notadamente na área da educação. Em 1940, ocorreria o fato decisivo para o desenvolvimento dos