fundamentos da mercadoria
CENTRO DE CIÊNCIAS SOCIAIS APLICADAS
DEPARTAMENTO DE SERVIÇO SOCIAL
DISCIPLINA: TRABALHO E SOCIABILIDADE
Docente: Paulo Roberto Felix Dos Santos
Discentes: Anny Robertta Santos Oliveira
Edsina Izabel De Almeida Melo
Jéssica Tavares dos Santos
MARX, Karl. O capital: crítica da economia política. Cap I. São Paulo: Nova Cultural, 1985. 2ed. p. 45-85.
Texto dissertativo acerca dos fundamentos da mercadoria, levando-se em consideração o seu duplo caráter (valor de uso e valor), o trabalho (concreto e abstrato), bem como o caráter fetichista da mercadoria.
Depreendemos que a mercadoria só é caracterizada como tal, se nela houver valor de uso, sua utilidade, e valor que é a quantidade de trabalho nela despendida. Para que estes se realizem é importante a relação de troca, na qual se realiza o valor de troca. O duplo caráter do trabalho humano é a forma de divisão utilizada por Marx para entender o trabalho físico e o trabalho mental.
A mercadoria é conceituada um objeto externo ao homem e sua utilidade satisfaz qualquer necessidade humana, seja ela física ou ideológica. Um material como um sapato para calçar os pés ou uma fantasia como visitar a lua, podem ser denominadas mercadoria. Suas propriedades determinam sua utilidade, fazendo dela um valor de uso.
A sociedade se relaciona com a natureza de forma a retirar dela todas as coisas que necessita. Esses bens produzem valor de uso, satisfazendo a necessidade humana, a exemplo da água para beber, a pedra servindo para corte, o pelo dos animais utilizado como roupa para aquecer. Com a evolução do homem, os valores foram se desenvolvendo.
Na sociedade primitiva o valor de uso começa a ter uma visão diferenciada. Se uma comunidade produz A e a outra produz B, estas trocavam os produtos para que pudessem ter determinada mercadoria que uma delas tinha e a outra não, e vice-versa. Essa iniciativa foi a primeira forma de produção mercantil.
Com a desintegração