Fundamentos da economia
Na região Amazônica, no estado do Pará, havia uma tribo indígena muito numerosa que estava com dificuldade para alimentar a todos. O cacique tomou a decisão de matar toda criança que nascesse para evitar o aumento populacional. Um dia, a filha do cacique, chamada Iaçã, deu a luz a uma linda menina que seria sacrificada por ordem do cacique. Desesperada, a mãe, chorava dia e noite e pedia a Tupã uma forma de ajudar seu povo sem o sacrifício das crianças. Uma noite, Iaçã, escutou um choro de criança e correu para a porta da oca e viu sua filhinha sorridente aos pés de uma grande palmeira. Correu para abraçá-la, mas a menina desapareceu misteriosamente. Iaçã chorou inconsolável a noite inteira e caiu desfalecida. No dia seguinte, seu corpo foi encontrado abraçado ao tronco da palmeira, com um sorriso de felicidade e os olhos negros fitando o alto da palmeira carregada de frutinhos escuros. O cacique mandou que apanhassem os frutos e o amassassem. Daí surgiu um vinho vermelho que foi chamado de Açaí em homenagem a Iaçã
(palavra invertida é Açaí). Com esta árvore, o cacique pode alimentar toda a tribo e suspendeu a ordem de matar os recém-nascidos.
Original:
O açaizeiro é uma palmeira originária das margens dos rios amazônicos.
Palmácea delgada pode chegar à 30 metros de altura. Sua folhas são longas e de verde escuro, podem chegar à 2 metros de comprimento.
Sua floração ocorre no período das secas que vai de setembro à dezembro. Sua polinização é feita por besouros que transportam o pólen das flores masculinas para as femininas. Sua produção anual é de 3 a 4 cachos sendo que cada cacho produz de 3 à 6 quilos da fruta.
Sua dispersão é feita por pássaros que consomem sua polpa e descartam as sementes, em especial tucanos e papagaios.
Tudo se aproveita da planta: caule, flores, frutos, folhas, além de produzir um palmito de excelente qualidade.
Há séculos o açaí é consumido pelas etnias estabelecidas às margens do Rio