Fundamentos da Arquitetura Contempor nea

Analisando os textos, da Arquitetura Contemporânea, Ficção e Sintomas
Arquiteturais e Arquitetura do Medo nos deparamos com desafios e dilemas enfrentados pelos arquitetos dos dias atuais. Os limites impostos pelo medo, pelo capitalismo e pela falta de sensibilidade têm ofuscado o sonho, a criatividade e a coletividade que deveriam ser expressos pelos arquitetos criando-se assim formas alienadas a um sistema padronizado.
No texto Fundamentos da Arquitetura Contemporânea, Siegbert Zanettini tem como objetivo trazer elementos que possam contribuir para uma reflexão sobre a contemporaneidade da arquitetura onde aborda alguns pontos que fazem parte da conclusão da obra “Razão e Sensibilidade”.
Nessa obra, Zanettini conceitua Arquitetura Contemporânea sendo o encontro equilibrado e harmônico entre o mundo racional, representado pela ciência e pelo conhecimento, e o mundo sensível, que compreende a criação, a emoção e a capacidade que toda obra tem que ter de surpreender.
Apesar dos tópicos apresentados serem realmente convincentes quanto ao surgimento de um novo período, a arquitetura contemporânea, ainda parece muito tímida e sutil. Em nossa opinião essa nova era ainda não é percebida nitidamente, ou como algo predominante, uma vez que as ideias continuam presas a uma série de fatores que levam a liberdade nas obras arquitetônicas ainda serem vistas como exceções.
Stéphane Huchet em seu texto Ficção e Sintomas Arquiteturais, de forma mais realista que Zanettini, traz uma forte critica a essa arquitetura funcionalista e tecnicista modernista que se instalou na cidade, produzindo em serie seus padrões arquiteturais que nada têm a ver com arquitetura de verdade, pois como já havia dito Le Corbusier: “a arquitetura age sobre padrões, e os hábitos sufocam a arquitetura”.
Huchet coloca insistentemente a necessidade dos arquitetos entenderem arte e de liga-la ao campo da arquitetura, como se fosse essa a solução para o problema da construção:
O dialogo fecundo entre