Fundamentalismos
IFCH - Depto. de História
Nome: Gabriela R. Zepka T: B
Disciplina: História Contemporânea III – Prof.: Dario Ribeiro
“Para entender o Fundamentalismo.”
Editora Unisinos. Coleção Aldus.
Textos de Martin Norberto Dreher e Marco Bascetta
FUNDAMENTALISMO
(Martin Dreher)
O conceito de fundamentalismo, mesmo com a quantidade de estudos a respeito, é bastante difuso e escorregadio. Hoje, basicamente todas as formas de conservadorismo político e/ou religioso são caracterizadas como tal. Porém, diz o autor que essa utilização decorre justamente dessa imprecisão conceitual, já que, quanto menos se sabe a respeito de um conceito, mais facilmente se utilizam dele. Além disso, o termo fundamentalista se transformou em uma espécie de adjetivo pejorativo, degradante ou, até mesmo, um insulto. Dreher exemplifica essa utilização dizendo que nos meios universitários as pessoas que defendem entusiasticamente suas posições são taxadas de fundamentalistas.
O autor explica ao longo do texto o que e por que se chama hoje fundamentalismo. O início do uso desse conceito situa-se no início do século XX nos Estados Unidos, com a publicação de uma série de textos cuja tradução do título seria Os Fundamentais – um testemunho em favor da verdade. Do título dessa publicação vai surgir um movimento formado por um grupo de cristãos conservadores evangelicais – os quais surgiram no final do século XIX. Segundo Dreher, é aí que surge o fundamentalismo protestante. A principal postura desse grupo era opr-se à aproximação do protestantismo com a ciência moderna, contra a qual os fundamentalistas opunham seus fundamentais. Essencialmente, esses fundamentais seriam os conteúdos de fé, isto é, verdades absolutas e intocáveis que deveriam ficar imunes à ciência e à relativização que a perspectiva histórico-crítica fazia desses conteúdos.
O autor destaca dois aspectos distintos do movimento fundamentalista: primeiro, a existência de uma