Fundacoes
7.1 Sapatas 7.1.1
7.1.1.1
Sapatas Corridas
Introdução
A sapata corrida é normalmente utilizada como apoio direto de paredes, muros, e de pilares alinhados, próximos entre si. pilares a viga de rigidez sapata corrida a) apoio de parede em alvenaria b) apoio de pilares alinhados e próximos entre si
Figura 1.1 Os esforços solicitantes na sapata são considerados uniformes, mesmo para o caso da fig.1.1.b onde, de maneira aproximada, a carga do pilar dividida por a, pode ser considerada como carga uniformemente distribuída na sapata corrida. Desta forma, a análise principal consiste em estudar uma faixa de largura unitária sujeita a esforços n, m e v, respectivamente, força normal, momento fletor e força cortante, todos eles definidos por unidade de largura. A fig. 1.2. mostra a seção transversal do muro. As abas podem ter espessura constante h, ou variável (de ho a h). n v a m c hv h a c = (a - ap) / 2 ho solicitações distribuídas uniformes v α
h ≥ 25cm (*) n m
20cm ho ≥ h / 3 α ≤ 30o h hv ≥ 0,8l b
l b = comprimento de ancoragem da armadura da parede ou do pilar (quando for o caso)
Figura 1.2
ES-013 – Exemplo de um projeto completo de edifício de concreto armado
data:out/2001
fl. 1
As sapatas podem ser classificadas em blocos, sapatas rígidas (incluindo as semi-rígidas) e sapatas flexíveis. Para carga centrada e solos deformáveis, os diagramas de tensão na interface sapata/solo apresentam o aspecto mostrado na fig. 1.3.
tensões normais no solo(σsolo) a) sapata rígida Figura 1.3 Na prática, costuma-se relacionar esta classificação com a espessura relativa de suas abas. Assim, se h > 2c = a − a p tem-se uma sapata muito rígida ou um bloco; h ≤ 2c = a − a p se e tem-se uma sapata rígida; a − ap 2 h > c = 3 3 a − ap 2 h < 3 c = 3 se e tem-se uma sapata semi-rígida; e c a − ap h ≥ = 2 4 a − ap c se h < = tem-se uma sapata flexível. 2 4 b) sapata flexível
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